A Paradox Interactive é uma empresa Sueca de videojogos, que tem um conceito diferente no processo de criação: A opinião dos jogadores é importante. De tal modo que os jogos são criados de acordo com o feedback dado nos fóruns. Os modders são também valorizados, de tal modo que o próximo jogo da empresa vai ser liderado por um modder Português.
Crusader Kings - É um jogo muito original, pois o jogador mais do que controlar uma nação, controla uma dinastia. Além de gerir um reino, um ducado ou um condado, temos de nos preocupar com a sucessão.
O aspecto da sucessão está muito bem desenvolvido, pois a maneira como educamos os sucessores influencia a sua personalidade e se resolvermos contrair matrimónio dentro da família, os sucessores poderão nascer com problemas.
O ambiente é claramente medieval (o jogo desenrola-se entre 1066 e 1452) onde a gestão dos nossos territórios passa por delegarmos terras a nobres da nossa corte, e claro podemos sempre herdar condados ou até mesmo reinos caso estejamos na linha de sucessão;
Europa Universalis - A "jóia da coroa" da editora, um clássico dos jogos de estratégia. Aqui o jogador controla um país (qualquer país ou nação do mundo...) entre 1399 a 1801 (com as expansões), ou seja mesmo na altura das grandes descobertas. Além da gestão de exércitos e navios, é bastante importante a gestão do país que governamos;
Europa Universalis Rome - Este jogo acaba por ser um híbrido entre o Crusader Kings e o Europa Universalis. Temos a gestão da dinastia mas não tão aprofundada e temos novamente a gestão de uma nação. Tal como nos outros dois jogos anteriores, podemos controlar Portugal, neste caso os Lusitanos entre 280 a.C e 27 d.C. Aqui os territórios conquistam-se de dois modos, conquista directa ou por nível civilizacional;
Hearts of Iron - Aqui controlamos uma nação moderna (podemos literalmente controlar qualquer país, desde os Estados Unidos às Seychelles) no período entre 1936 e 1948, ou seja inclui a 2ª Guerra Mundial.
Cabe ao jogador levar a sua nação a uma das grandes alianças, ou manter-se neutro ao longo da guerra, caso controle uma nação poderosa poderá mesmo inverter a história;
Victoria - Em Victoria controlamos uma nação entre 1836 e 1936. No auge da era colonial, onde os grandes países Europeus disputavam entre si o maior numero de colónias possível.
Tem também grande relevo, a Revolução Industrial.
Este é o jogo com maior componente de gestão, onde se gere tudo, incluindo o partido no poder. Tendo em conta a época temporal, corremos sempre o risco de entrar na 1ª Guerra Mundial, mas podemos sempre inverter o curso da História...
FC Porto - A nível de Liga, teve o melhor ano de sempre: Melhor ataque, melhor defesa e sobretudo 0 derrotas. Juntou ao campeonato a Supertaça, Taça de Portugal e um título Europeu, a Liga Europa. As duas grandes épocas que o clube atravessou com José Mourinho pareciam irrepetíveis, mas André Villas Boas mostrou ao antigo mentor também sabe treinar. Mais um titulo Europeu para Portugal;
Benfica - Conquistou a Taça da Liga, roubando o único título que faltou ao FC Porto. Teve um mau inicio de campeonato, perdendo pontos importantes e que como se viu irrecuperáveis. Talvez a equipa tenha vivido demasiado deslumbrada com o campeonato anterior e quando "colocou os pés na terra" já era tarde. Foi longe na Liga Europa, sendo eliminado nas meias-finais pelo Sporting de Braga, onde mais uma vez ficou a sensação de deslumbramento ou melhor... falsa segurança. Se Jorge Jesus se mantiver calado mais vezes talvez também ajude a que as coisas corram melhor;
Sporting - Cada vez mais distante de Benfica e FC Porto em todos os aspectos: finanças, desportivamente e desculpem-me os leitores "verdes" em prestigio. É um clube em crise, com maus resultados desportivos e a assistir ao crescimento de um clube (Sporting de Braga) que ameaça a sua posição habitual no campeonato e Europa. Basta ouvir as declarações de como os jogadores festejaram efusivamente o 3º lugar para perceber que algo está errado neste clube. E pior que isso o modo vergonhoso de como decorreram as eleições do clube, com uma data de loucos desconhecidos com promessas irreais (e de mau perder). Ganhou o candidato com termo de identidade e residência...
Sporting de Braga - Mais uma excelente época, coroada com uma final Europeia, aliás será que a final da Liga Europa foi o encerrar de um ciclo? Com a saída de Domingos o clube corre o risco de se desestabilizar e voltar 6 anos atrás. Não estaria na altura de o Braga pegar no dinheiro que ganhou (e vai ganhar com venda de jogadores super-valorizados) e contratar um treinador com créditos firmados que saiba segurar a equipa e os adeptos para a próxima época. De qualquer modo é sempre interessante ver uma equipa Portuguesa chegar onde chegou o Braga;
Vitória de Guimarães - Regressa à Europa após um ano de ausência. Regressou também à final da Taça, onde foi goleado pelo FC Porto. Seria interessante ver o Vitória crescer ao nível do Sporting de Braga, o que tornava o nosso campeonato mais interessante;
Nacional - Voltou a fazer um campeonato de bom nível, beneficiando de um lugar Europeu pelo Vitória de Guimarães ser finalista da Taça de Portugal. Mais uma vez venceu o campeonato "privado" da Madeira;
Paços de Ferreira - Fez um bom campeonato, chegando mesmo a meio da competição a ameaçar conquistar um lugar Europeu e ultrapassar o Sporting na classificação. Quando ficou provado que não estavam inscritos na UEFA a motivação caiu, pois de que serve conquistar um lugar na UEFA para ser ocupado por outra equipa? Mais uma vez provou que vale a pena apostar em jogadores Portugueses e não contrair dividas;
Rio Ave - Fez um campeonato tranquilo sem sobressaltos de maior, mais uma época deste género e talvez o Rio Ave possa começar a ambicionar outro tipo de classificação... mais Europeia;
Marítimo - Voltou a decepcionar, à excepção da época passada tem sentido dificuldades em ultrapassar o Nacional no "campeonato Madeirense". Conta sempre com um lote bastante razoável de jogadores que têm potencial para fazer bastante melhor que um 9º lugar;
União de Leiria - Começou a época de um modo instável, sem estádio certo e troca polémica de treinador. Com o decorrer do campeonato o panorama alterou-se e a equipa terminou num confortável 10 º lugar;
Olhanense - Tem vindo a estabilizar-se na Primeira Liga com um crescimento sustentado. De qualquer modo convém não esquecer de olhar com atenção o que se passou com o vizinho Portimonense e não crescer depressa demais;
Vitória de Setúbal - Tinha equipa para mais e melhor, de facto o Vitória de Setúbal está condenado a fazer campeonatos intranquilos e passar por dificuldades sem necessidade tendo em conta o potencial dos jogadores;
Beira-Mar - Tendo em conta que subiu recentemente à Primeira Liga não se podia exigir mais ao Beira mar, cumpriu os objectivos. Perdeu o treinador cedo demais, mas parece que ele vai para o Sporting de Braga ;
Académica - Mais uma vez caiu no marasmo do costume, campeonato intranquilo mas com um bom lote de jogadores. Tem uma média de um ponto por jogo, é pouco;
Portimonense - Falhou o objectivo da manutenção e viu o rival Olhanense fazer um campeonato relativamente tranquilo, e para piorar o futebol profissional corre o risco de acabar;
Naval - Eu simpatizava com a Naval por uma razão simples, não armava confusões e fazia sempre campeonatos aceitáveis, infelizmente não chega ser médio, há que ser bom, estava na altura da Naval crescer mas isso não se verificou e aqui está o preço a pagar;
