Apesar de ser um livro Alemão, foi curiosamente numa aula de Português do 6º ano que o descobri, pois fazia parte do conjunto de livros obrigatórios para esse ano lectivo, pelo menos na minha turma, pois não conheço mais ninguém que o tenha lido, nem nas restantes turmas da escola, talvez tenha sido algum capricho da minha professora da altura.
Apesar de gostar de Harry Potter e de ler um ou outro livro de universos alternativos, o mundo da fantasia nunca me prendeu totalmente, de qualquer modo História Interminável acabou por ser o primeiro que li do género, e posso dizer que "entrei pela porta grande"!
O livro tem duas histórias paralelas, uma no mundo real com Bastian Baltasar Bux, um miúdo tímido e com poucos amigos que está a ler (tal como o próprio leitor) a História Interminável, a outra desenrola-se no mundo de Fantasia, onde um novo flagelo, o "Nada" está a destruir tudo o que encontra pela frente. A personagem encarregue para encontrar a solução é Atreiú, um jovem Índio (pele-verde).
Com o desenrolar da história percebemos que para travar o Nada, é necessária a intervenção de um humano do mundo real, obviamente que o humano designado é Bastian. Este salva Fantasia e cria um mundo imaginário através dos seus desejos, o problema é que cada vez que utiliza um desejo uma memória do mundo real é perdida, ou seja se ficar sem memória não pode desejar e corre o risco de enlouquecer mas para voltar para o mundo real tem de desejar para encontrar o caminho. Um pouco confuso mas no livro tudo encaixa. Não se guiem pelo primeiro filme para entender o que se passa, pois só cobre metade do livro e deixa de lado a parte mais interessante da história.
A primeira vez que li o livro tinha 11 anos, adorei o livro percebi a história, mas não percebi o significado, pois está recheada de metáforas. Após uns anos voltei a ler o livro outra vez e dessa vez entendi a mensagem.
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