sexta-feira, 30 de junho de 2006

A Ver: Blackadder


Blackadder foi uma série iniciada em 1983 pela BBC e durou até 1989 (em 4 temporadas).
A primeira temporada conta a história do horrendo Edmund Blackadder (Rowan Atkinson - o famoso Mr. Bean-) que é o filho do rei Ricardo IV de Inglaterra (Brian Blessed). Sendo filho do rei em principio o trono estaria assegurado, não fosse um pequeno detalhe... o seu irmão mais velho Harry (Robert East). Ao longo de 6 episódios, Edmund vai tentar conquistar o poder, com planos maquiavélicos mas que normalmente acabam por resultar mal. Blackadder é auxiliado por Baldrick (Tony Robinson -o mesmo que apresenta o documentário do código da vinci presente no blog-) e por Lord Percy (Tim McInnerny), o problema é que estes dois ainda conseguem ter menos inteligência que Edmund (exceptuando alguns momentos de clarividência de Baldrick).
Vale a pena ver esta série, e surpreendentemente sentimos pena da personagem, e desejamos que os seus planos resultem (embora Edmund seja cobarde e maquiavélico).
Assistimos também a Rowan Atkinson 10 anos antes de Mr. Bean, mas já com alguns dos tiques e caretas conhecidos por todos nós.
Brevemente colocarei um post sobre a segunda temporada... Recomendado

domingo, 11 de junho de 2006

Portugal 1 Angola 0

Bem, Portugal estreou-se a ganhar no mundial! embora o resultado possa ter pecado por escasso, o que interessa na realidade é que a selecção avance sem problemas até aos oitavos de final.
Tenho de admitir, que fiquei muito desapontado com os adeptos portugueses presentes no estádio. Pois tanta festa que fizeram quando os jogadores chegaram à Alemanha, e no jogo parecia que estavam num funeral... quer dizer, se não é para apoiar mais vale ficar em casa e darem o bilhete a quem realmente gosta e percebe de futebol!
Estas coisas deixam-me irritado, pois criam euforias, pedem mundos e fundos e quando chega à hora em que é preciso realmente fazer qualquer coisa para apoiar... calam-se, realmente com adeptos assim mais vale não ir ninguém aos estádios.
Vamos lá ver contra o Irão...
As pessoas têm de perceber que no futebol actual, o que conta é o resultado, e mesmo que este seja por 1-0 se ganharmos ao Irão estamos na fase seguinte.

sábado, 10 de junho de 2006

Mundial 2006 (estrelas e revelações)

Vou agora deixar as minhas previsões sobre as revelações e a minha opinião de para mim quem são os craques...

Alemanha:
Estrela: Michael Ballack (29 anos, o melhor da Alemanha)
Revelação: Lukas Podolski ( 21 anos, pé esquerdo fabuloso)

Polónia:
Estrela: Maciej Zurawski (29 anos, sucessor de Larsson no Celtic)
Revelação: Ebi Smolarek (já tem 25 anos mas para mim vai ser a revelação polaca)

Costa Rica:
Estrela: Paulo Wanchope (30 anos, muita experiência ganha principalmente em Inglaterra)

Equador:
Estrela: Agustín Delgado (31 anos, goleador)

Inglaterra:
Estrela: David Beckham (31 anos, apesar de tudo, os cruzamentos e livres são mortíferos)
Revelação: Joe Cole (24 anos, se Rooney não estivesse lesionado era ele que apareceria aqui)

Suécia:
Estrela: Zlatan Ibrahimovic (24 anos, grande técnica e remate fácil)
Revelação: Kim Kallstrom (23 anos, tem de comprovar finalmente o seu talento)

Paraguai:
Estrela: Gamarra (mesmo com 35 anos, demonstra ter ainda muita classe)
Revelação: Nelson Haedo Valdez (22 anos, futuro brilhante)

Trinidad e Tobago:
Estrela: Dwight Yorke (34 anos, quem não se lembra dele no Manchester United?)

Argentina:
Estrela: Riquelme (27 anos, não se adaptou ao Barcelona mas é um génio)
Revelação: Lionel Messi (18 anos, Maradona só há um, mas ele pode ser a nova estrela)

Holanda:
Estrela: Arjen Robben (apenas 22 anos, rapidíssimo e drible fácil)
Revelação: Para mim seria Huntelaar, mas como não vai ao mundial...

Sérvia e Montenegro (por pouco tempo):
Estrela: Mateja Kezman (27 anos, no PSV era rei e senhor)

Costa do Marfim:
Estrela: Didier Drogba (28 anos, goleador com sentido sempre apontado para a baliza)
Revelação: Emmanuel Eboué (22 anos, quem o viu no Arsenal sabe porquê)

México:
Estrela: Rafael Marquez (27 anos, comprovou todo o seu talento no Barcelona)

Portugal:
Estrela: Figo (33 anos, ainda tem classe e talento para decidir um jogo)
Revelação: Cristiano Ronaldo (21 anos, embora já não seja uma revelação, é uma certeza...)

Angola:
Estrela: Akwa (28 anos, herói nacional)
Revelação: André Makanga (22 anos, um muro, se puder não passa a bola nem o jogador)

Irão:
Estrela: Ali Karimi (27 anos, bastou assistir a um jogo para o Bayern o contratar)

Itália:
Estrela: Francesco Totti (29 anos, classe e espirito de entrega)
Revelação: Alberto Gilardino (23 anos, futuro sucessor de Shevchenko no Milan)

República Checa:
Estrela: Pavel Nedved (33 anos, remate muito forte e muita raça)
Revelação: Tomás Rosicky (25 anos, nº10 brilhante o jogo passa todo por ele)

Estados Unidos:
Estrela: Claudio Reyna (32 anos, joga em mundiais desde 1994)
Revelação: Landon Donovan (24 anos, não consegue impor-se na Europa, bom jogador)

Gana:
Estrela: Essien (23 anos, não demonstrou no Chelsea tudo o que pode fazer)
Revelação: Muntari (21 anos, titular da Udinese)

Brasil:
Estrela: Ronaldinho (26 anos, o melhor do mundo, dribles estonteantes e sempre com um sorriso)
Revelação: Adriano (24 anos, um poço de força, deverá impor-se a Ronaldo como goleador)

Japão:
Estrela: Hidetoshi Nakata (29 anos, a grande estrela japonesa, talvez mais fama que talento)

Austrália:
Estrela: Harry Kewell (27 anos, muito rápido e bons cruzamentos)

Croácia:
Estrela: Dado Prso (31 anos, subiu ao estrelato já tarde...)

França:
Estrela: Thierry Henry (28 anos, driblador excepcional, muita velocidade e golos)
Revelação: Florent Malouda (25 anos, vai tentar demonstrar a confiança depositada nele)

Suíça:
Estrela: Alexander Frei (26 anos, goleador helvético)

Coreia do Sul:
Estrela: Park Ji Sung (25 anos, jogador do Manchester United)

Togo:
Estrela: Adebayor (22 anos, na selecção é o marcador de serviço)

Espanha:
Estrela: Puyol (28 anos, central forte e moralizado com a conquista da Liga dos Campeões)
Revelação: Fernando Torres (22 anos, muito novo mas com muita experiência na selecção)

Arábia Saudita:
Estrela: Al Jaber (33 anos, mais de 150 internacionalizações)
Revelação: Al Montashari (22 anos, melhor jogador asiático de 2005)

Tunísia:
Estrela: Santos (27 anos, Brasileiro naturalizado, bom jogador)

Ucrânia:
Estrela: Shevechenko (29 anos, herói na Ucrânia com direito a estátua em Kiev)


segunda-feira, 5 de junho de 2006

Estados Unidos e Coreia do Sul


A Internet é de facto um meio de comunicação fantástico, em menos de um mês já só falta a América do Sul e África para o blog ter atravessado todos os continentes.

A Jogar: Football Manager ou o CM (para os mais saudosistas)

Para quem gosta de futebol, é simplesmente viciante! Podemos aplicar finalmente as nossas tácticas de treinadores de bancada (e ver se realmente são eficazes) ou com algum golpe de sorte transferir o Ronaldinho para o Benfica.
Este é daqueles jogos, em que se não entrarmos no espírito é aborrecidissimo, pois não passa de... uma base de dados. Mas para os viciados é mais completo que um simulador de futebol. É porreiro termos a possibilidade de pegarmos no clube da nossa cidade (se tivermos a sorte de este estar pelo menos na 2ª Divisão... eu não tenho essa sorte) e levá-lo até à glória, ou se formos mesmo maus jogadores, até ao inferno.
O jogo é tão popular que todos os meus amigos já o jogaram pelo menos uma vez, e posso ir a qualquer cidade em Portugal, e falar no CM ou no FM, que arranjo logo tema de conversa com outro viciado qualquer.
Acho que a este jogo pode-se aplicar a frase: "Simples mas eficaz".

sexta-feira, 2 de junho de 2006

A Ver: Bowling for Columbine


Goste-se ou odeie-se de Michael Moore (eu pessoalmente estou entre os que gostam), temos de reconhecer que ele sabe como chegar ao coração das pessoas, no seu estilo incisivo e provacante, mesmo corajoso de enfrentar os políticos Americanos mais poderosos (onde se inclui o nosso "amigo" Bush) e as suas instituições mais influentes.
Neste documentário as principais "vitimas" são a NRA (National Rifle Association, ou seja o organismo a que representa os tarados das armas), os media e a própria mentalidade dos Americanos.
De acordo com Michael Moore, tem de haver uma explicação racional para o facto de nos EUA, a taxa de homicídios com armas de fogo ser muito mais elevada, que por exemplo no Canadá. De facto embora o Canadá tenha muito menos população, a média de armas por pessoa é muito semelhante, e no entanto enquanto que os EUA tem uma taxa de homicidios superior a 11 000 por ano, os seus vizinhos do norte limitam-se a perto de 30.
Conclui-se portanto que só pode ser um problema de mentalidade, talvez explicado por um passado histórico repleto de violência e guerras... mas isso não explica tudo, pois Moore afirma que a Alemanha e a Inglaterra, também cometeram atrocidades no passado e as suas taxas de homicidios não ultrapassam os 300.
Chegou-se então a uma conclusão, este comportamento pode ser incendiado pelos media, que exploram os homicidos e crimes como se fossem noticias habituais, tornado-as demasiado alarmantes ou exploram os sentimentos das pessoas (perto deste cenário, as noticias da tvi parecem calmas e simpáticas), dando a sensação que ao por o pé na rua vamos ser assassinados por uma horda de gangs. Juntando a este clima o próprio governo que para manter a sua máquina de guerra operacional no Iraque, espalha noticias de prováveis ataques para deixar as pessoas em pânico e apoiar a sua politica, temos como resultado uma nação assustada em que quase toda a gente tem armas em casa prontas a serem usadas.
Moore apresenta então imagens do liceu de Columbine, onde ocorreu uma tragédia, que infelizmente é habitual nos EUA, morrendo 12 alunos e um professor... somado a este acontecimento, surge o facto de na semana seguinte nessa mesma cidade, ter sido promovido um congresso da NRA a publicitar as armas de fogo (simplesmente repugnante).
O presidente da NRA é o conhecido actor Charlton Heston, por isso Michael Moore (ele próprio é membro da NRA, mas tem como objectivo tornar-se seu presidente e desmantelar a organização) decidiu encontrar-se com ele para lhe questionar, a razão de ter promovido tal evento após o massacre, e explicar a lógica de apesar dos EUA serem o país com mais armas por habitante, ser também o país com a mais alta taxa de homcidios do mundo desenvolvido.
Logicamente Heston não teve argumentos, e quando confrontado com a possibilidade de poder pedir desculpa às familias das vitimas pelo seu comportamento no congresso da NRA, este preferiu retirar-se e abandonar a entrevista.
Altamamente recomendado, vale a pena ver, e reflectir sobre este assunto...