terça-feira, 31 de março de 2015

Partidos Politicos Portugueses (Monarquia)

O PS, PSD, CDS e PCP têm tanta predominância na política Portuguesa que até parece que existem desde sempre. No entanto estes partidos (excepto o PCP) têm cerca de 40 anos, e existem partidos em Portugal pelo menos desde 1830. Este post foca-se apenas nos partidos que estiveram no poder durante a monarquia (que teve uma pluralidade de partidos no governo muito mais diversa que actualmente).
  • Cartista: Foi o 1º partido a chegar ao poder em Portugal em 1834 tendo vencido as eleições em 5 ocasiões. Era considerado um partido conservador;
  • Setembrismo:  Era a oposição ao cartismo, o que o colocava mais à esquerda (liberal) no espectro politico da altura. Formou 8 governos em Portugal;
  • Partido Regenerador: Aqui já estamos a falar de um partido politico clássico. O Partido Regenerador dominou juntamente com o Partido Progressista (já lá iremos) o panorama politico Português durante mais de 50 anos (mais 10 que os actuais partidos). Representava o pensamento conservador e teve como principal figura Fontes Pereira de Melo. Dos Primeiros Ministros que governaram Portugal entre 1850 e 1910 mais de metade pertenciam ao Partido Regenerador. No inicio do Século XX começou a ser dominado por várias facções que acabaram por fragmentar o Partido;
  • Partido Histórico: Foi criado para contrabalançar o Partido Regenerador. Embora tenha chegado ao poder, não foi suficientemente forte para rivalizar com os conservadores, acabou por estar na base do Partido Progressista. Chegou a governar em coligação com o Regenerador, tendo esse governo deixado uma medida marcante: Abolição da pena de morte;
  • Partido Reformista: Resulta de uma fragmentação de uma facção do Partido Histórico, acabaria mais tarde por dar origem ao Partido Progressista;
  • Partido Progressista: Este era o grande rival do Partido Regenerador. Para colocarmos em perspectiva, a importância destes dois partidos e influência em Portugal seria equivalente à do PSD e PS actualmente. O Partido Progressista representava a ala mais liberal no parlamento.