sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Antes de falar sobre o terramoto...

Agora que tanto se fala da queda dos EUA como super-potência e da passagem de testemunho para a China, nota-se que os segundos ainda têm muito que aprender. O papel de uma super-potência não é apenas o de dominar militarmente ou economicamente parte do mundo, mas sim também ter capacidade de resposta imediata e estar na linha da frente, quando estas catástrofes acontecem, e neste campo a China falha redondamente (e já agora também a UE, que espera o relatório de uma equipa de especialistas...)
Os EUA enviaram cerca de 100 000 000 de dólares enquanto que a China (que se vangloria de não ser muito afectada pela crise económica enviou 1 000 000 de dólares). Isto não é nenhuma corrida, até porque toda a ajuda é necessária, mas é nestes aspectos em que notamos o "perfil" de certos países.

3 comentários:

Marco disse...

Acho que isso de que falas tem muito a ver com as diferenças culturais entre os países. Os chineses, quando fora do seu país, actuam muito em comunidade, em contraponto com o governo do seu país que, vezes sem conta, trata os próprios cidadãos com o maior desprezo. Obviamente, não seria de esperar que se tratam a própria população assim, que fossem ajudar muito os "estrangeiros", a menos que houvesse um interesse financeiro...

Alex disse...

É verdade, tens toda a razão, é uma questão cultural. Eu referi isto como um modo de eles se poderem afirmar como um pais com preocupações sociais e deixar de parte aquela imagem de frieza que costumam demonstrar.

Joca disse...

Alguma razão, mas não é asssim tão linear...

http://www.ionline.pt/conteudo/42347-nada-e-natural