Na maioria das vezes, sempre que um actor desempenha uma personagem com problemas físicos ou uma deficiência de algum tipo, é sempre aclamado e frequentemente premiado. Aconteceu com Tom Cruise em Nascido a 4 de Julho, aconteceu com Dustin Hoffmann em Rain Man e aconteceu com Daniel-Day Lewis em O meu pé esquerdo.
Na minha opinião Daniel Day-Lewis não desempenha "um" papel, desempenha sim "o" papel. O filme conta-nos a biografia verídica de Christy Brown, que nasceu com paralisia cerebral e apenas consegue mexer o pé esquerdo. Habituado desde novo (o actor que desempenha o seu papel em criança está igualmente brilhante) a ser ignorado (menos pela sua mãe e irmãos) Christy foca as suas energias em tarefas aparentemente fora do seu alcançe, como... pintar. Com o tempo e alguma terapia, Christy aprende a falar, desenvolve o seu gosto pela pintura e pela escrita, tornando-se mesmo num pintor famoso na sua terra natal, a Irlanda. O grande problema é o facto de dentro daquele corpo imovel existe uma pessoa que quer amar e ser amado, e nunca se vê correspondido...
Ao ver este filme esquecemo-nos por vezes que Daniel Day-Lewis está só a representar tal é a intensidade da sua personagem. Um grande filme.
2 comentários:
Concordo! Está só assim brutal!!!!
pois então irei ver este filme quando alguem mo emprestar ;p
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