O que resta dos Impérios: França

França

Córsega - Ilha do Mediterrâneo conhecida por ser a terra natal de Napoleão. 65% dos habitantes falam um língua própria semelhante ao Italiano. De todos estes territórios apresentados, a Córsega é a que se situa mais próximo de França, no entanto é o que mais deseja a independência;

Guiana Francesa - Tem a área de um país de média dimensão, tornando-a no maior território dependente da França e um dos maiores desta série de posts. A maior "fatia" da sua economia provém do centro aeroespacial Francês aí localizado;

Guadalupe - Ilha localizada nas Caraíbas. Ao contrário de outros territórios, este é parte integrante da UE, usando o Euro como moeda;

Martinica - Tal como num caso semelhante registado no post dedicado ao Reino Unido, a antiga capital da Martinica foi destruída por erupção vulcânica no inicio do século tendo sido registados apenas 2 sobreviventes;

Mayotte - Arquipélago localizado a norte de Madagáscar (África Oriental). Na altura da descolonização Africana, surgiu a hipótese de Mayotte se juntar a outro país Africano (Comoros) mas a ideia foi rejeitada em referendo, tendo a população preferido a continuar a ser Francesa;

Nova Caledónia - Mais um território Francês no Pacífico. É uma das maiores economias da região, tendo um PIB superior ao da Nova Zelândia, parte dessa riqueza deve-se ao facto de o arquipelago conter 25% das reservas mundiais de níquel;

Polinésia Francesa - Conjunto de arquipélagos paradisíacos localizados na Oceânia, onde os Franceses costumavam fazer os seus ensaios nucleares;

 Reunião: Ao contrário dos outros territórios aqui mostrados, a Reunião conta como uma região de França, tendo os mesmos direitos e deveres do Loire ou da Bretanha, por exemplo. É um arquipélago pequeno mas conta com cerca de 800 000 habitantes, sendo mais populoso que muitas regiões na França continental.

Balanço do Europeu 2012

Irlanda - Se a equipa já não parecia forte, pior ficou quando ficou no grupo dos dois finalistas da competição. Perdeu todos os jogos e sofreu 8 golos no total. Para recordar fica o ambiente magnifico criado pelos adeptos nos estádios e a entrega dos jogadores Irlandeses mesmo a perder por mais de dois golos; 

Holanda - A grande desilusão deste Europeu. Perdeu todos os jogos e os jogadores mostraram indícios de falta de união no grupo. É curioso o futebol, a equipa contava com a espinha dorsal da Holanda vice-campeã do mundo, além da mesma equipa técnica. Obviamente que a equipa holandesa tinha valor para mais, mas fica aqui uma lição, não basta reunir um bom conjunto de jogadores, é necessário reunir também um bom conjunto de homens; 

Polónia - Como não venceu qualquer jogo, tornou-se num dos piores organizadores de sempre. Conseguiu dois empates contra adversários mais fortes, mas faltou uma vitória contra a equipa em crescendo no grupo, a República Checa. De qualquer modo, esperemos que os novos estádios dêem alento ao futebol Polaco;

Ucrânia - Teve um inicio prometedor contra a Suécia, mas rapidamente foi perdendo fulgor, embora tenha chegado à jornada final com hipóteses de passar o grupo. A maior revelação não foi nenhum jovem, mas sim Shevchenko que continuou a revelar as qualidades que o tornaram célebre. O futebol por equipas Ucraniano é mais forte que o Polaco, pelo que os novos estádios terão certamente mais uso de qualidade;

Dinamarca - Apesar de ter ficado à frente de Portugal na qualificação, sabia-se que era a equipa mais fraca do seu grupo, no entanto baralhou as contas vencendo a Holanda (nesta altura ainda se pensava que tinha sido um percalço...). Assustou Portugal, num jogo onde 2 golos de Bendtner não foram suficientes para vencer o jogo;

Suécia -  É provavelmente das equipas eliminadas a que menos merecia esse destino. Perdeu pela margem mínima contra a Ucrânia, esteve a vencer contra a Inglaterra e venceu a França por uns claros 2-0. Ibrahimovic mostrou porque é um dos melhores jogadores Europeus da actualidade, marcando um dos melhores golos do Euro;

Croácia - Ficou a sensação que se tivesse calhado num grupo mais acessível (digamos o grupo A) e tinha seguido em frente. Embora tenha sido eliminada precocemente ficou claro que tem grupo de jogadores prometedor e que a participação regular em grandes competições está assegurada;

Rússia - O que dizer da Rússia? Começou com uma goleada contra a República Checa, seguida de um empate contra a Polónia, onde ficou a sensação que os Russos não venceram porque não quiseram. Contra a Grécia ocorreu o golpe final, uma derrota. A imagem que fica é a de uma equipa mimada e preguiçosa que podia ter resolvido o assunto cedo. Não ficam bem as desculpas dadas para o descalabro onde até foi referido que como a Grécia era fraca não existia motivação por parte dos jogadores. Já no sorteio para a qualificação do mundial, os Russos regozijaram-se por terem calhado num grupo fácil, onde se encontra... Portugal. Talvez não tenham acompanhado o futebol desde 2000. 

A Rússia desperdiçou uma oportunidade de ir longe, pois parte dos bons jogadores desta equipa já não serão tão jovens em 2014;

Grécia - Mostrou uma invulgar capacidade de sobrevivência onde de praticamente eliminada passou à fase a eliminar. Desde o Euro 2004 que a Grécia não ia tão longe numa competição e conseguiu ainda outra proeza, tendo juntado os habitantes dos países sob o regime da troika na esperança de uma eliminação da Alemanha. Mas não foi suficiente, e tal como politicamente, os Alemães subjugaram os Gregos. 

Fernando Santos já era popular na Grécia, com este Europeu bastante positivo está quase no Olimpo;

França - Ainda não se livrou da maldição de 2010, tendo chegado aos quartos de final com três dos melhores jogadores castigados por indisciplina. No meio de toda a competição só teve um jogo francamente bom contra a Ucrânia, apesar de ter deixado bons apontamentos contra a Inglaterra.
O primeiro objectivo de Laurent Blanc (ou de quem o suceder) será afastar da equipa os jogadores que demonstrem indisciplina, mesmo que perca qualidade, vencerá a longo prazo um conjunto mais sólido. 
Já agora, num país com tantas tensões sociais seria bonito os jogadores cantarem o hino, pois grande parte deles são resultado de uma integração mais ou menos bem sucedida na sociedade Francesa;

República Checa - Antes do Europeu previ que os vencedores do Grupo A fossem a Rússia e a Grécia. No entanto após a goleada sofrida na primeira jornada, os Checos deram a volta por cima e acabaram em 1º lugar. O adversário seguinte era Portugal e sejamos sinceros, não me recordo de uma eliminatória tão tranquila, onde era uma questão de tempo até aparecer o golo decisivo. 

De qualquer modo a Rep. Checa mostrou alguns jogadores de futuro, alguns deles até saíram do Euro com um contrato para a Europa dos ricos;

Inglaterra -  Desde 2004 que a Inglaterra não passava a fase de grupos de um Europeu, o que por si só é uma vitória. No entanto, ficou a sensação de que faltou algo, talvez esse "algo" fosse ter Wayne Rooney desde o 1º jogo. Contrariamente ao que é habitual esta Inglaterra foi demasiado defensiva e cautelosa, tendo em conta o bom grupo de atacantes é algo contraditório. Mais uma vez os Ingleses foram afastados nos penalties;

Alemanha - Chegou ao Euro como a grande favorita, mais ainda que a "campeoníssima" Espanha. Passeou a sua classe nos grupos tendo conseguido só vitórias e esmagou a Grécia com uns claros 4 golos. Até que chegou a Itália, e desta vez não se pode acusar os Italianos de cinismo, pois tal como Júlio César "chegaram, viram e venceram". Como a grande parte dos jogadores actua no Bayern, esta época deve ter sido bastante dura.
No entanto como é um conjunto jovem mas experiente, talvez 2014 seja o ano;

Portugal - Em 6 meias-finais, Portugal só venceu uma vez... perdendo na final. O que faltará a Portugal para atingir a glória? Desta vez é fácil responder: um avançado ao nivel do resto da equipa e banco. A equipa foi ganhando confiança à medida que ia avançando na competição, tendo sido talvez nos ultimos dois anos a unica selecção que anulou o tiki-taka Espanhol. Deste Europeu resultam no entanto algumas conclusões como o facto de Hugo Almeida não ter qualidade para ser titular e que Nélson Oliveira tem de fazer mais para merecer os rasgados elogios de que é alvo. Como a equipa é no seu geral jovem, o nucleo duro irá continuar até 2014.
Apesar de Cristiano Ronaldo ter terminado o Europeu em bom plano é bom não esquecer que só arrancou para boas exibições após criticas duras. Aliás esta equipa demonstrou uma arrogância e um modo pouco digno de lidar com as criticas. Não foram merecidas as criticas após os desastrosos jogos de preparação? ou o preço de estadia da comitiva? as exibições de jogadores pagos a peso de ouro enquanto o país caminha para a bancarrota? O facto de as coisas começarem a correr melhor não apaga o resto. E sejamos sinceros, a Rep. Checa "calhou que nem ginjas" como adversário nos quartos de final.
Após os avisos, fica também claro que Paulo Bento é um treinador de qualidade e talvez o mais indicado para liderar a equipa nesta altura. 

Itália - Tal como ficou referido nas previsões, a Itália reuniu as condições ideais para chegar longe neste Euro. Vem de uma má competição e sofreu um caso de corrupção (só mesmo a Itália para sobreviver a isto tudo sem problemas). Os 4-0 sofridos na final encobrem um brilhante jogo da meia-final, o que é pena pois a Alemanha ficou mesmo "a ver navios". 

Apesar de ser a equipa com menos nomes sonantes desde há muitos anos, foi possivel reunir um conjunto de jogadores interessantes que sairam certamente valorizados com este Euro.

Espanha - Será esta a melhor equipa de sempre? Nunca nenhuma equipa tinha conseguido vencer dois Europeus seguidos, ainda por cima com um mundial pelo meio! Já existiram bi-campeões mundiais (Itália 1934 e 1938 e Brasil 1958 e 1962) mas agora são precisos mais jogos para chegar a estes titulos. 
Pode-se dar o caso de em 2014 a Espanha voltar "ao normal" mas mesmo que isso aconteca ninguém pode retirar da vitrine estas 3 taças. 
Com este Europeu a Espanha igualou a Alemanha com 3 títulos, em 2008 só tinha 1. E pode acrescentar ainda mais um recorde, os 4-0 da final é o resultado mais desnivelado de sempre em Europeus.