quinta-feira, 28 de setembro de 2006

A Jogar: Age of Empires II & The Conquerors



A sequela da histórica série, em que neste caso se pode dizer que o segundo é muito melhor do primeiro. De facto a Microsoft pegou na fórmula de sucesso de Age of Empires e conseguiu melhorar ainda mais.
Com Age of Empires II deixamos para trás as civilizações clássicas e centramo-nos na idade média, com as campanhas de William Wallace, Joana D'Arc ou Saladino (entre outros). A base do jogo é a mesma: recolher recursos, construir defesas, organizar um exército e construir um império, nada mais simples...
Um ano depois é lançada a expansão, The Conquerors que introduz no jogo as civilizações maia, asteca, espanhola e os hunos.
Graficamente são jogos bastante atraentes e bem detalhados, mas o que me impressiona mais é a sua simplicidade que funciona perfeitamente (aspecto que não foi tão bem conseguido na sua sequela Age of Empires III) de tal modo que por vezes nos sentimos reis medievais.

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

A Jogar: Age of Empires


Uma série mítica, que se iniciou em 1997, com o primeiro jogo, Age of Empires. É considerado um dos jogos mais revolucionários de sempre, e também dos mais imitados.
O seu objectivo é bastante simples, o jogador escolhe uma civilização (o jogo compreende a época entre a idade da pedra até ao apogeu da cultura grega) e inicia a construção de um império através do domínio económico, militar e da construção de maravilhas (pirâmides ou monumentos).
Posteriormente foi lançada a sua expansão, Rise of Rome que tal como o nome sugere, foca-se no inicio da construção e expansão do Império Romano.
Mesmo apesar de já serem jogos relativamente antigos, ainda são perfeitamente jogáveis nos dias de hoje.

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Férias estragadas (Campistas leiam!)

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Infelizmente ainda existem muitas pessoas sem civismo e sem respeito pelos outros no nosso país, e as suas acções e atitudes em geral trazem consequências para os outros. Este Verão fui o alvo de uma dessas irresponabilidades.
Normalmente quando se monta uma tenda, costumam-se utilizar grampos de cabeça curva, para evitar os acidentes. Mas para meu azar, uma besta que estava numa tenda próxima da minha, decidiu usar ferros para prender a tenda. Ora eu estava distraído a andar (na confiança de que não existem ferros espetados no chão à nossa espera) e pisei o ferro, senti logo uma dor horrível, e infelizmente acabei por furar 3,5 cm do pé.
Já no hospital tive de ser cosido, e foram-me receitadas toneladas de medicamentos (antibióticos, anti-inflamatórios), e o pior de tudo acabaram-se as férias, pois tive de ficar imobilizado, o mês de Agosto inteiro, e o mês de Setembro iniciou-se com uma infecção no pé (felizmente parece que está a melhorar).
Desculpem o meu português e eventuais erros, mas é a raiva a falar, e só descanso quando deixar de existir idiotas neste país, e os que existem deviam pagar pelos erros que cometem.

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

A Jogar: Rome Total War


Acompanho a série Total War desde o seu início. O primeiro jogo foi Shogun Total War que se baseava no Japão feudal, com as suas luta entre os samurais. O jogo foi considerado inovador pelas suas batalhas em 3d e bastante realistas, onde o comportamento das tropas e suas armas eram fundamentais para a vitória.
O conceito foi evoluindo e 2 anos depois é lançado Medieval Total War, que tal como o seu nome indica, o jogador tem ao seu dispor a Europa medieval (além de uma parte de África e Ásia), aqui controlamos um reino, e tentamos levá-lo à glória através de conquistas militares e de uma diplomacia inteligente, para mim é ainda o melhor jogo da série.
Ó último jogo é Rome Total War, onde começamos por controlar uma facção do império romano, mas se eliminarmos um povo inimigo, na próxima campanha podemos optar por ser, por exemplo, gauleses. O jogo tem as batalhas mais realistas em computador, seno inclusivamente utilizado para simuladores em programas de televisão sobre a antiguidade.
O ponto fraco da série tem a ver com o facto de quando temos um império extenso é dificil controlar todas as províncias, e a médio prazo torna-se repetitivo. Os ponto fortes são as batalhas, e o facto sermos livres de escolher os objectivos, tendo um mapa enorme ao nosso dispor.
Vale a pena conhecer, mas apenas se for admirador de jogos de estratégia.

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

A Ler: Astérix (Goscinny & Uderzo)

Sou um amante de banda desenhada francófona (os comics e os mangas não me convencem...) e essencialmente das colecções iniciadas nos anos 50/60, pois actualmente as novas séries não me entusiasmam (excelentes desenhos mas histórias fracas).
De entre todas as séries a que tem o meu maior carinho é "Astérix", toda a sua estrutura é perfeita, excelentes argumentos (Goscinny), desenhos magníficos (Uderzo) e bem inserida no contexto histórico.
Breve resumo- O império Romano conquistou toda a Gália, com a excepção de uma pequena aldeia resistente, cujo segredo da sua independência é a união dos seus habitantes e essencialmente o facto de o druida da aldeia (Panoramix) preparar uma poção mágica que
dá uma força sobre-humana e invulnerabilidade a quem a bebe.
O imperador Júlio César no alto do seu orgulho, não suporta a ideia de que um "punhado" de gauleses ousem questionar a sua autoridade. Este cerca a aldeia com campos entricheirados de modo a tentar conquistá-la (mas normalmente o que costuma acontecer é os romanos levarem uma "sova monumental" dos gauleses).
Ao longo dos álbuns, Astérix e o seu amigo Obélix não combatem apenas os romanos no seu território, viajando até ao Egipto, Grécia, Bretanha (Inglaterra), Helvécia (Suíça), Hispânia (Espanha), Roma e Mesopotâmia.

O que destaca esta série das demais é o seu humor, as personagens carismáticas (principalmente os gauleses) o ambiente histórico bem representado e adaptado para os dias de hoje e os seus desenhos detalhados e humorísticos.
René Goscinny o brilhante argumentista da série deu o seu toque pessoal até ao album "Astérix entre os Belgas" mas infelizmente acabou por falecer, cabendo então ao desenhador Albert Uderzo continuar a saga. Logicamente a história perdeu brilho, mas mesmo assim Uderzo conseguiu "aguentar" o estilo até "Astérix e Latraviata" onde se assiste a uma ruptura com o passado e uma grande redução na qualidade da obra (histórias fracas e pouco consistentes), este facto é perfeitamente vísivel no mais recente livro "O céu cai-lhe em cima da cabeça" onde as lutas com os romanos são deixadas de lado e se centra na chegada de extraterrestres... perfeitamente dispensável!
Apesar da menor qualidade dos albuns recentes, vale mesmo a pena conhecer o mundo de Astérix