sábado, 29 de julho de 2006

A Ver: Blackadder II


O tempo avançou, e agora encontramo-nos no renascimento, em pleno reinado de Isabel I.
O descendente de Edmund deixou de ser da família real, e é agora um simples nobre, apesar de tudo continua a ser servido por Baldrick e acompanhado por Percy.
Esta 2ª série marcou a entrada de mais personagens como Lord Melchett (Stephen Fry), a ama (Patsy Byrne) e a rainha (Miranda Ricahrdson).
Pode-se destacar a presença de Hugh Laurie (o Dr House) que aparece em 2 episódios (e que continuaria nas duas séries seguintes) e de Lord Flasheart (que aparece na 4ª temporada com o seu descendente).
Edmund continua com a sua ambição de ser rei, e conta casar com a rainha, o problema é que Lord Melchett pensa da mesma maneira, o que dá origem a despiques muito cómicos.
Nesta série nota-se que Baldrick deixou de ser o conselheiro relativamente inteligente, para passar a ser o criado imbecil, e Edmund passou a ser o mais inteligente da cómica dupla (outra curiosidade é que em cada série Baldrick fica mais burro, Edmund mais inteligente... mas vai sempre descendo no status social).
Se gostaram da 1ª temporada de certeza que vão gostar desta também.

quinta-feira, 20 de julho de 2006

Kim Jong il


Este homenzinho (aparentemente pouco perigoso à primeira vista) é o presidente (vitalício) da Coreia do Norte. Toda a gente sabe que é um ditador cruel e que o seu povo é escravizado... mas o que sabemos realmente do homem?
Para começar de acordo com os "fiaveis" livros de história norte coreanos, o nosso amigo nasceu no Monte Paektu (com duplos arco iris, uma nova estrela no céu, etc). A realidade é que nasceu na União Soviética (na cidade de Vyatskoye) onde o seu pai estava exilado.
Efectivamente Kim Jong Il, chamava-se Yuri Irsenovitch Kim.
Quando a guerra da Coreia terminou, o seu pai ocupou o poder, e passados uns anos, Kim entrou para a universidade onde, surpresa das surpresas, foi o melhor aluno, tendo recebido vários prémios (como viagens a... Malta).
Depois de vários anos no poder, o seu pai morre em 1994, ficando Kim a governar. Apesar de tudo, este tem atraido investimentos da Coreia do Sul e China, o problema é que o dinheiro é canalizado para o exército, partido e para ele próprio. Deixando o povo a morrer à fome.
Entre as suas extravagâncias, encontram-se o facto de comer lagostas em pauzinhos de prata diariamente, ser dos melhores clientes de Hennesy (Vinho Francês nada barato) e da Mercedes Benz. É também acusado de escândalos sexuais (abafados, porque ele é o querido líder), de abusar da bebida e de... insanidade.
Apesar de tudo encontra-se no poder há vários anos e enfrenta a comunidade internacional sem receio. Talvez se o seu exército fosse menos organizado e a Coreia do Norte fosse rica em petróleo ele já tivesse sido deposto.

segunda-feira, 17 de julho de 2006

LEIAM (eu sei que é grande...)

Durante um debate numa universidade nos Estados Unidos, o actual Ministro da Educação brasileiro, Cristovam Buarque foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazónia. Um jovem americano fez a pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um Brasileiro. Esta foi a resposta do Sr.Cristovam Buarque:

"De facto, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazónia. Por mais que os nossos governos não tenham o devido cuidado com esse património, ele é nosso.
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazónia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
Se a Amazónia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro... O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazónia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extracção de petróleo e subir ou não o seu preço.
Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazónia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazónia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazónia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo génio humano. Não se pode deixar esse património cultural, como o património natural Amazónico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.
Não faz muito tempo, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milénio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza
específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazónia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos também todos os arsenais nucleares dos EUA.
Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas,
provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Nos seus debates, os actuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.
Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como património que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazónia.
Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um
património da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar que morram quando deveriam viver.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas,
enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazónia seja nossa.
Só nossa! "

quinta-feira, 13 de julho de 2006

A Jogar: Pro Evolution Soccer 5


Durante anos, o domínio do futebol virtual pertenceu ao FIFA, e todos os seus concorrentes pareciam não ter argumentos para competir com o seu realismo e jogabilidade. Provavelmente por causa desse facto o jogo entrou numa fase onde não apresentava novidades, ficava de ano para ano menos divertido e perdiamos cada vez mais a hipótese de personalizarmos as equipas e jogadores.
Mas nas consolas o FIFA tinha um rival, o Pro Evolution Soccer (PES) que comecou a ganhar cada vez mais fãs. (De inicio estava indeciso, mas tive de admitir que o PES é infinitamente melhor) O sucesso foi tal que a Konami (a produtora do jogo) decidiu apostar nos PC's... e ganhou a aposta logo no ano de estreia! e o conceito foi ainda melhorado com o PES5 que é provavelmente o melhor jogo de futebol virtual de sempre.

segunda-feira, 10 de julho de 2006

De volta à realidade

Bem após um mês intenso e cheio de futebol, chegamos a pensar que atravessámos uma olimpiada grega (pois na época clássica existiam tréguas aquando da realização dos jogos olimpicos) onde todos os conflitos foram temporariamente "parados". Na realidade o que aconteceu foi que as noticias eram dominadas pelo mundial... e não se prestou muita atenção ao eterno conflito Israel-Palestina.
Para o compreender melhor clique aqui no blog do meu amigo Ega

sábado, 8 de julho de 2006

Por que é que não são os ingleses que têm falta de fair play?


Acho piada aos países com mania de que ainda detêm alguma influência no mundo, mas que afinal não passam de capachos nas mãos dos realmente poderosos (relação Inglaterra-Estados Unidos). E esse sentimento reflecte-se na mentalidade dos seus habitantes (ou em parte deles, pois quero deixar claro que apesar de tudo, quero acreditar que nem todos os Ingleses pensam assim).
Eu posso estar a misturar futebol com politiquices, mas será que não enoja a qualquer português assisitir a acusações vindas de jornais Ingleses e Franceses, a criticar a falta de fair play dos portugeses (curioso o Manchester quando jogou contra o Benfica na luz, recordo-me dos ingleses adoptarem exactamente a mesma atitude que a Holanda na reposição de bola), quando têm os adeptos mais violentos da Europa, os jogadores que criam mais picardias e jogam mais com o físico do que com a técnica (vejo com agrado que as coisas estão a mudar graças a Lampard ou Joe Cole).
Acho piada ao facto de assobiarem, criticarem, humilharem o Cristiano Ronaldo, pelo facto de ter feito algum sinal ao árbitro, ou por ter efectuado o penalty que os eliminou... que diabo o rapaz está a jogar pelo país dele! eles deviam era estar contentes de terem um jogador da qualidade dele no seu campeonato!
Quanto aos franceses, nem me digno a comentar pois são tão ridiculos e chauvinistas que chega a ser triste... mas já agora vejam os adeptos franceses a agredir jornalistas portugueses, e o QI elevadíssimo do Ribery.

sábado, 1 de julho de 2006

Balanço do Mundial


Costa Rica- Não conseguiu repetir o feito de 1990, acho que foram com as expectativas demasiado elevadas, se fossem sem pressão poderiam mostrar o seu futebol ingénuo mas atraente;

Polónia-
Uma desilusão, demonstraram que uma equipa razoável não faz tudo, é preciso ter experiência e capacidade competitiva;

Paraguai- Sofreu poucos golos (o seu principal trunfo é a defesa), mas também marcou poucos, e isso faz a diferença, outra desilusão;

Trinidade e Tobago- Fez o que lhe competia (não foi o "bombo da festa") não podia aspirar a mais e ainda teve a cereja no topo do bolo, o empate com a Suécia;

Costa do Marfim- O melhor conjunto Africano em prova, teve o azar de calhar num grupo complicado, se tivesse sido colocada noutro grupo...

Sérvia e Montenegro- Desilusão, boa equipa, sofreu apenas um golo na qualificação! irreal os 6-0 aplicados pela Argentina. As estrelas não brilharam (Kezman principalmente) e tornaram os antigos "brasileiros da europa" numa equipa mais que vulgar;

Angola- Um pouco à imagem de Trinidade e Tobago, pontuou contra 2 adversários, não tinha qualidade para mais, pode ter futuro a médio prazo;

Irão- Esperava mais luta desta equipa, acabou por se tornar um adversário pouco incómodo, e com as suas estrelas (Karimi e Daei) pouco cintilantes;

República Checa- A grande desilusão do mundial, excelente equipa, jogadores experientes... Até começaram bem (3-0 aos EUA) mas terminaram muito mal mesmo;

EUA- Apenas provaram que a sua prestação em 2002 foi um acidente...se competissem na zona europeia nunca iam ao mundial;

Croácia- Início promissor com o Brasil (apesar da derrota) mas não passou disso, muito longe dos feitos de 1998;

Japão- Digamos que foi meia-desilusão, pois apesar de ser uma equipa razoável, não tinham capacidade para mais, a sua capacidade de entrega poderá dar frutos no futuro...

Coreia do Sul- O seu objectivo mostrar que conseguiam vencer fora do seu país, conseguiram, é talvez a melhor equipa asiática e que tem maior margem de progressão;

Togo- Ilustre desconhecido, não podia fazer mais, com tantos problemas internos... será que os voltaremos a ver num futuro próximo?

Tunísia- Podia ser o mundial da sua afirmação (estava no grupo ideal) mas não conseguiu a passagem à segunda fase, penso que no futuro iremos assistir ao declínio desta potência africana;

Arábia Saudita- Péssimo futebol, 1994 foi uma excepção, sem aspirações, parecia que estavam a tentar perder por poucos;

Suécia- O seu excelente ataque não se mostrou, acabou por desiludir, realizou o minimo que se lhe exigia;

Equador- A boa surpresa da fase de grupos, mostrou que pode ganhar fora de casa (sem o factor altitude), começa a tornar-se uma potência regional;

México- Chegou com grandes expectativas mas acabou por nunca soltar todo o seu futebol;

Holanda- Equipa renovada, chegou sem grandes aspirações mas demonstrou que tem matéria-prima para o futuro, mesmo assim poderia fazer melhor;

Austrália- Toda a gente considera a revelação.... eu não acho, pois a maioria dos seus jogadores actuam na Premiership em equipas como o Liverpool ou Middlesbrough. Deverá passar a ser "cliente" habitual no mundial, pois vai passar a disputar a zona Asiática;

Gana- Acabou por ser o melhor participante africano em prova, fez mais do que lhe era exigido, boa prestação e futuro radioso;

Suíça- A tal equipa que foi eliminada sem sofrer golos! o problema é que também marcou poucos, equipa incómoda que tem jovens talentos;

Espanha- Começo brilhante, e talvez tenha começado ai a sua eliminação, pensou que a França era fácil... mais uma vez a Espanha não consegue fazer um bom mundial;

Argentina- Goleou a Sérvia e Montenegro, ultrapassou um grupo complicado, mas não fez nada de especial, tendo em conta o nível da sua equipa (muito superior à Alemã);

Ucrânia- Esperava muito mais desta equipa, que mesmo com Shevchenko não passa de vulgar, mas actualmente acho que tem mais futuro que a sua congénere Russa;

Inglaterra- Tem excelentes jogadores, mas acho que é demasiado sobrevalorizada pela imprensa, acho que se "blindarem" o balneário e se deixarem de vedetismos (onde não incluo o Beckham, pois acho que nesta equipa existem mais primadonnas que ele) têm condições de ir mais além;

Alemanha- Completamente destroçada pela imprensa (e por Beckenbauer!), soube aproveitar o factor casa e fez as pazes com o povo alemão, dou muito valor à união que a equipa demonstrou, acho que para voltar aos velhos tempos, precisa de ter um líder na defesa;

Portugal- Excelente campanha, demonstrou união e uma estrutura muito sólida, pecou na finalização. Lamento imenso que uma equipa onde brilham tantos talentos a nível técnico, seja conhecida por ter falta de fair play (acho que existem equipas muito piores);

França- Inicio comprometedor, mas soube dar a volta, tendo inclusive nas suas fileiras a revelação da prova (Ribery). De realçar o fim de carreira pouco digno para um jogador como Zidane.

Itália- A eficácia do costume, entrou de mansinho quase sem se dar por ela, quando todos se aperceberam que era o alvo a abater... já era tarde, a máquina táctica engrenou, justo vencedor os meus parabéns.